CONQUISTA DA CIDADE E A ORAÇÃO

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Quando estamos empenhados em conquistar a cidade, como Igreja de Jesus Cristo, a oração tem o seu papel fundamental, sem a qual a tarefa será muito difícil. Se queremos conquistar a cidade, devemos fazer juntamente com o Senhor, do contrário apenas nos cansaremos.



O supremo conquistador da cidade é Jesus Cristo. Afinal, a igreja está sendo chamada para trazer homens e mulheres para Ele, mas o Evangelista dos evangelistas é o próprio Jesus Cristo, que ainda opera através do Espírito Santo. E a oração é o meio de preparar o caminho para a ação do Espírito Santo.
Podemos ver em Atos 2 que o Espírito Santo veio em Pentecostes precedido por dez dias de oração incessante por mais de uma centena de discípulos que perseveravam unanimemente no Cenáculo.
E, depois da descida do Espírito, Dr. Lucas continua relatando que estes foram continuamente cheios do Espírito Santo, à medida que oravam e buscavam a presença de Deus, em nome de Jesus. E a igreja, a comunidade dos discípulos, era acrescida no seu número, quase que diariamente, por novos entusiastas seguidores do Caminho. Crescimento numérico e qualitativo estava relacionado com o tempo de intercessão e oração, na igreja primitiva.
Jesus como Conquistador da cidade, saía de cidade em cidade pregando o Evangelho. Acima de tudo Jesus era homem de oração e inspirou e moldou a vida de oração dos seus discípulos. Por isto, de madrugada de tarde, de noite, em vigília solitária que durava toda noite, Ele procurava a presença do Pai. Inicialmente esta atividade era uma atividade solitária, mas mais tarde, os seus discípulos iam sendo incluídos nos seus momentos de oração, transformando-se uma célula de oração.
Os discípulos, de tanto observar Jesus orando e investindo tempo na comunhão com o Pai pediam “Mestre, ensina-nos a orar! (Lc 11). Jesus ousou convidar os seus discípulos a acompanhá-lo no seu momento da maior angústia sobre a face da terra, ainda que eles demonstrassem seus sinais da fraqueza e carnalidade. Este era o tempo de confronto com os principados e potestades.
O Jardim de Getsêmane foi o palco onde anjos e demônios assistiram o triunfo do Filho do homem sobre os poderes das trevas. O sangue em gotas, como sinal da agonia e dor limite que um ser humano poderia suportar. E a crucificação que se seguiu atestou a vitória da véspera, que o Filho venceu em oração: “Pai, passa este cálice, mas faça-se a tua vontade.”
Hoje, a Igreja de Jesus Cristo, investida de sua autoridade está chamada para conquistar as cidades de volta, para Ele. Elas pertencem ao Senhor Jesus. Mas o Príncipe das Trevas as tem nas suas mãos, por que lhe foram dadas, como resultado de pecado. E por direito legal, o Poder das Trevas tem exercido domínio sobre elas. A maior glória será de devolvermos as cidades e nações ao seu legítimo dono, Jesus Cristo. E Deus chama a Igreja para desempenhar esta tarefa de conquista das cidades.
Sobre o Autor:
Lucas Estevam
Policial Militar, Cristão de confissão evangélica, desigrejado, Bacharel em Teologia pela Faculdade de Teologia da Universidade Metodista de São Paulo - UMESP, Bacharelando em Direito pela Universidade Bandeirante de São Paulo - UNIBAN e Tecnólogo de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública I e II, pela Escola Superior de Sargentos - ESSgt da PMESP. Estou me preparando para servir melhor a Deus, me dispondo a romper as barreiras entre o indivíduo e a sociedade, procurando analisar as relações e inter-relações entre os indivíduos, grupo sociais e contexto social. Propiciar atenção as pessoas em geral que estejam carentes de serem ouvidas, independente de sua confissão religiosa e apresentar a verdade cristã de forma simples e acessível a quem tiver interesse. Sou casado com Maria Helena, tenho um filho de 18 anos, o Lucas Júnior.

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