CIDADE: Saúde ou doença?

  • 0
Em meio a agitação do dia-a-dia de uma cidade, é possível percebermos pessoas que apresentam sentimentos de tristeza, autodepreciação, desvalia, abandono, culpa, desesperança, idéias de suicídio, apatia, incapacidade de sentir prazer e mesmo uma angústia que suplanta qualquer experiência humana normal e possui um caráter emocional extremamente doloroso.


Seguido desses sintomas, estas pessoas, geralmente, sofrem de alterações físicas como distúrbios de sono, do apetite, da função sexual, perda ou ganho de peso e retardo ou agitação psicomotora. Podendo ainda, haver outros sintomas físicos, como obstipação intestinal, indigestão, dificuldade respiratória e dor.



O leitor deve estar se perguntando, que doença traria tanto mal a uma pessoa?



A Organização Mundial da Saúde definiu o transtorno depressivo, também chamado de depressão maior, depressão unipolar ou simplesmente depressão, como a quarta maior causa de impacto entre todas as doenças no mundo.
A depressão pode ainda ser classificada como endógena ou unipolar, na qual as oscilações de humor são sempre na mesma direção, e o distúrbio afetivo bipolar, no qual a depressão alterna-se de fases deprimidas com maníacas, de exaltação, alegria ou irritação do humor.
As pesquisas demonstram que a depressão é um dos males psicológicos mais freqüentes, mais falados e mais temidos. A depressão é um estado emocional ao qual todos os seres humanos estão sujeitos. Contudo, não está claro porque a depressão ocorre em algumas pessoas e não em outras, porém pacientes que apresentam a doença na família tem uma chance 50% maior de desenvolver um quadro depressivo mais grave. A depressão é uma doença psicossomática, ou seja, ela começa como doença emocional e torna-se doença física real.
Problemas familiares, situações de luto, perda de emprego, término de relacionamento entre outros, podem ser causas do desenvolvimento da depressão, entretanto, nem sempre a doença é desencadeada por algum motivo aparente. Ausência de reforços positivos, como: família estruturada, amigos e um trabalho satisfatório são fatores que inclinam o sujeito a apresentar uma tendência maior à depressão, e quando se encontra em fase depressiva, as pessoas ao seu redor tendem a se afastar, pois deixa de ser uma pessoa agradável.
A depressão está sendo considerada a doença do século XXI devido o crescente número de casos estudados, o que tem favorecido o diagnóstico inicial e de maneira mais segura, quando comparado há décadas passadas. Os sintomas variam de um paciente para outro, os mais comuns consistem em: tristeza constante por um período razoavelmente longo, perda da vontade de viver, distúrbios do sono, fadiga, pensamentos suicidas, estresse, entre outros.



Será que é possível evitar a depressão? A resposta é: não completamente. Pois há momentos em que as vicissitudes da vida nos causam profunda tristeza, e até depressão. Mas, mesmo assim, existem meios que podemos utilizar para prevenir ou amenizar os golpes da depressão.



Assim, podemos propor a cura através de três caminhos: - Procure um médico psiquiatra, ele pode prescrever uma medicação; - É preciso um psicólogo para saber como se comportar diante das situações difíceis; - O tratamento tem de ser físico e espiritual. A medicina cuida do corpo e Deus cuida da alma. A depressão é uma doença mais da alma que do corpo. E quem cuida da alma é o psicólogo e a religião através do aconselhamento cristão. Não tenha medo de procurar os três tratamentos.



Primeiramente, se a depressão pode ser considerada, hoje em dia, realmente uma doença que acomete o ser humano então, como qualquer outra doença, deve ser tratada pela medicina. E a medicina dispõe, felizmente, de recursos muitíssimo satisfatórios para este tratamento.
Desde o descobrimento dos primeiros antidepressivos, na década de 50, até hoje, muito se progrediu nessa área. Atualmente os medicamentos para depressão são muito eficientes, específicos e cada vez com menos efeitos colaterais. Os antidepressivos NÃO são calmantes, são substâncias específicas para a correção do humor ou do afeto.
Se o tratamento deve ser mais prolongado ou mais breve é uma importante questão que deverá ser avaliada pelo médico e discutido com o paciente. O paciente deve saber sobre a natureza dos medicamentos, suas ações e efeitos adversos, sobre o tempo previsto para sua ação terapêutica (normalmente em torno de 2-3 semanas), bem como a previsão de tempo de uso.
É sempre importante termos em mente que os sintomas ansiosos e físicos desaparecerão com o tratamento da depressão na expressiva maioria dos casos, sem necessidade de ansiolíticos (calmantes) e/ou medicamentos sintomáticos.
O tratamento biológico tem uma taxa de resposta com um antidepressivo de 60%, aumentando para 80% com a adição da segunda droga, propondo assim a possibilidade de politerapia (utilização de múltiplas drogas). O paciente deve ser acompanhado pelo clínico durante o tratamento, observando a evolução do quadro. Para um melhor resultado, aconselha-se a associação de tratamento farmacológico, psicoterapia e atividades que visam melhorar a qualidade de vida (alimentação saudável, exercícios físicos), bem como terapias alternativas. É necessário orientar o paciente e seus familiares de que os medicamentos antidepressivos demoram vários dias ou até semanas para apresentarem seus efeitos, gerando inicialmente um desconforto e a sensação de que a depressão está piorando.



A compreensão dos aspectos psicológicos da depressão é a base para várias abordagens possíveis para o tratamento, quais sejam as diferentes modalidades de psicoterapia. As psicoterapias mais usadas nesses casos são a cognitiva, comportamental, interpessoal, psicodramática e de orientação psicodinâmica. A psicoterapia e psicanálise têm uma grande influência no tratamento, podendo ser utilizadas isoladamente em certos casos, ou associadas com outros tipos de tratamentos, como a farmacoterapia. A psicoterapia normalmente é indicada para casos persistentes e constantes.



“...Nunca vos deixei de anunciar todo o Conselho de Deus” – At 20.27, este é o terceiro caminho proposto por nós, no processo de cura da depressão. Ou seja, uma forma de assistência espiritual, física e psicológica destinada à solução de todos os desajustamentos de conduta (leia-se pecado) e os desajustamentos de motivação. No sentido de ensinar princípios de saúde mental, procurando impedir que os problemas se agravem ou evitando sua ocorrência, ajudando ao indivíduo a fim de que ele trate dos problemas existentes da vida. Aconselhamento cristão está centrado em Cristo, é realizado por um cristão e está edificado nas Sagradas Escrituras (A Bíblia é o nosso Manual de fé e conduta, tem o poder transformador, ela é uma fonte de cura).

Então como superar a depressão?
Precisamos fazer três coisas com a depressão: entendê-la, expressá-la e resolvê-la.
1. Entenda sua depressão - Visto que depressão é algo tão complexo, se as pessoas que trabalham com você na área de cura interior não conseguirem discernir suas raízes e liberá-lo, é provável que psicólogos ou psiquiatras possam ajudá-lo. Um bom passo nesse sentido é fazer um check-up físico e ter a avaliação de um médico. Uma vez que a raiz é discernida, uma equipe de cura interior geralmente poderá ajudar, exceto em caso de raízes físicas. É bom lembrar que a cura consta de um processo, às vezes, demorado. Raras vezes experimentamos mudanças milagrosas instantâneas.
2. Expresse sua depressão - É muito importante expor o que estamos sentindo sem acusar o outro de ser o responsável por nossas emoções. Temos que nos responsabilizar por elas e encontrar o ambiente onde possamos expressá-las livremente. Pode ser em um grupo de apoio, pode ser em seu diário espiritual, onde você se expressa a Deus, ou pode ser com um bom amigo, um conselheiro, seu cônjuge ou alguém em uma equipe de cura interior. O importante é encontrar alguma forma de se expressar na qual você possa ficar à vontade. Sem se expressar, será difícil passar para o terceiro passo que é resolver a depressão.
3. Resolva sua depressão – Collins (Dr. Gary R. Collins, Psicólogo formado, com doutorado em psicologia clínica) coloca as seguintes recomendações: 1) Procure abordagens Médicas; 2) Avalie as causas; 3) Estimule o pensamento realista; 4) Mude seu ambiente; 5) Proteja-se de si mesmo (não tome decisões sérias e duradouras quando estiver nas garras da depressão); 6. Procure um grupo de apoio; 7) Estenda a mão; 8. Procure estar em forma; Eu quero acrescentar à esta lista algo que considero fundamental — buscar em Deus a cura.



Tudo isso mostra que a depressão é uma condição comum, mas complicada, difícil de definir e descrever com precisão, porém, existem maneiras de amenizar os golpes da depressão, alcançando a cura.



Fontes:
-http://www.webartigos.com/articles/4723/1/A-Depressao-Como-O-Mal-Do-Seculo-Xxi/pagina1.html#ixzz1QgJQ4ffR;
- http://www.psicosite.com.br/tra/hum/depressao.htm;
- http://www.mentalhelp.com/depressao.htm;
- http://gballone.sites.uol.com.br/voce/dep.html#1.

Sobre o Autor:
Lucas Estevam
Policial Militar, Cristão de confissão evangélica, desigrejado, Bacharel em Teologia pela Faculdade de Teologia da Universidade Metodista de São Paulo - UMESP, Bacharelando em Direito pela Universidade Bandeirante de São Paulo - UNIBAN e Tecnólogo de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública I e II, pela Escola Superior de Sargentos - ESSgt da PMESP. Estou me preparando para servir melhor a Deus, me dispondo a romper as barreiras entre o indivíduo e a sociedade, procurando analisar as relações e inter-relações entre os indivíduos, grupo sociais e contexto social. Propiciar atenção as pessoas em geral que estejam carentes de serem ouvidas, independente de sua confissão religiosa e apresentar a verdade cristã de forma simples e acessível a quem tiver interesse. Sou casado com Maria Helena, tenho um filho de 18 anos, o Lucas Júnior.

Nenhum comentário:

Postar um comentário